Espaço do Arquiteto

"Cozinha" ou "Espaço Gourmet"?

As primeiras cozinhas foram instaladas no centro da casa, com uma

enorme chaminé, numa área próxima à sala.  Mas o excesso de calor

e de fumaça colocou o cômodo para fora. E por lá ele ficou até quase a

metade do século XIX. O ambiente era freqüentado, apenas, pelo

cozinheiro e os outros serviçais da casa. Naquela época, os setores de

serviços e social eram separados para não haver mistura entre empregados

e donos. Apesar de não existir mais esse tipo de exigência social,

grande parte dos apartamentos ainda possui entradas de serviço

e social separadas. Com a chegada de novos equipamentos, a cozinha

voltou ao interior da casa, só que pelos fundos.  Hoje, a cozinha está

retornando ao centro dos imóveis.  Na verdade, o antigo setor de serviço sofreu uma grande transformação social ao longo do tempo. 

Essa transformação se percebe não só pela modernização e evolução dos  móveis, equipamentos destinados ao espaço,

como também pela própria denominação  em quase todos os novos empreendimentos encontramos

“espaços gourmets” ou “gourmeterias” ao invés de “cozinha”.

O espaço que há muito vem ganhando status – e uma nova funcão muito mais relacionada à interação e à convivência

do que à preparação da comida em si – está se aproximando cada vez mais dos outros ambientes de interação entre moradores e visitantes.

Há quem garanta que o melhor lugar da casa é a cozinha. E hoje, em quase todas as casas, se recebe na cozinha. 

Mas em apartamentos cada vez menores, nem sempre é fácil conseguir o espaço necessário para uma área de convivência familiar que

misture conforto, beleza e funcionalidade.  Uma boa solução é a integração da cozinha com a copa ou com a sala. 

Assim, em pequenas ilhas centrais, com bancadas para refeições rápidas ou em espaços com mesas  para até quatro pessoas,

a palavra de ordem é união. Hoje  podemos contar com várias soluções para compor essa integração sala/cozinha, como os exemplos abaixo:

 

 

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